A Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), por meio de sua representação no Brasil, reconheceu a primeira métrica criada para medir o desempenho social das empresas dentro do ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança).
A escala, batizada de Escala Cidadã Olga Kos (ECOK), foi desenvolvida pelo Instituto Olga Kos, de São Paulo, e mira um dos principais gargalos das empresas dentro das práticas ESG, que é a validação das melhores práticas sociais.
Desenvolvida a partir das principais barreiras que impedem a inclusão laboral em empresas e instituições, a mensuração utiliza 5 variáveis, 20 indicadores e 37 requisitos para avaliar o quanto uma companhia é inclusiva.
O metódo também avalia a qualidade dos ambientes para integrar todas as pessoas – incluindo marcadores de gênero, idade, deficiência, etnia, religião, nacionalidade e orientação sexual, entre outros. Em junho, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) formalizou a viabilidade da métrica criada pelo Instituto Olga Kos – o que, na prática, permite que certificadoras apliquem a métrica às organizações.
“A OEI possui em seus eixos a educação em direitos humanos em concordância com a Agenda 2030, considerando as trajetórias dos países que formam o espaço ibero-americano e as iniciativas que constroem pilares de transformação social e de reconhecimento da diversidade presente”, explicou Raphael Callou, diretor da Representação da entidade no país. Segundo ele, a escala permite “monitorar, avaliar e registrar a acessibilidade de instituições públicas ou privadas.”
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Por Época Negócios